Mesmo assim, algumas vezes você reacende, como de propósito, estragando todo o meu trabalho. Eu passo. É a força que eu nunca tive tentando aparecer. Eu volto.
Saudade. Eu nunca deveria ter.
Te desenho como sempre fiz. Com medo de perder de vez o pouco que restou. O nada.
Em seguida apago todos aqueles pontos que eu fiz. E você, como se soubesse o que eu sinto, os apaga também. Solução prática que encontramos para não mais nos encontrar.
Você não parece mais existir fora da minha tela. Alívio.
Tento desligar de vez. Apagar de vez. Novamente passo. Você resurge aqui dentro. E eu não quero. Nã0 mais. Não quando na sua tela todos os meus pixels são pretos. Você me descoloriu. E nessa altura do campeonato já deve ter me apagado.
Mudo o frame. E deixo seus pixels sumirem da minha frente. Acompanhados da minha saudade. Numa tentativa desesperada de esquecer tudo que me faz mais feliz e mais triste.
Um dia a bateria acaba e desse mal eu não morro mais.