Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa
domingo, 31 de março de 2013
Gita
Quando grandes almas habitam pequenos corpos
Ou o corpo cresce ou a alma encolhe.
Quando o primeiro homem cantou pela primeira vez
Havia somente a canção
E a promessa que ecoava
O sentido da existência
Havia o som, havia a vontade
Mas ainda não havia música
Porque música é a expansão da matéria humana
E só quem faz música é alma.
Mas, quando grandes almas habitam corpos divinos
a música nasce.
Quando aprendemos a ouvir o som que nos é dado,
Fazemos música.
terça-feira, 26 de março de 2013
Nação
Calaram-nos, logo quando
chegamos
E nos fizeram chorar sem lágrimas
Podaram nossa selvageria
E vestiram-nos de suas
mentiras
E só aprendemos a
Cantar as suas músicas
E respeitar as suas leis
Mas hoje não queremos calar
Gritamos o canto da Nação
E só o tom do atabaque pode
nos redimir
Porque só na música e na
dança
Não há a lei do homem
Só o seu espírito
reverenciando a única
Verdade que existe
Somos de carne e osso
Somos água e ar
Somos fogo e somos água.
Viemos de Aruanda
Viemos da América
Viemos da Europa
Viemos da terra
Somos brasileiros
E só o som to atabaque pode
nos redimir
quinta-feira, 14 de março de 2013
Amo a causa
Não escrevo estas linhas para lhe dizer o quão grande é o meu sentimento.
Salvo a poesia deste destino de eterno.
Escrevo pra te dizer que amo a causa.
E por isso desprezo aquilo que sinto
E calo aquilo que o peito teima em tentar dizer.
Amo a causa.
Não nego.
Ouço palavras infundadas e repito: Amo a causa.
E vejo o tormento do mundo
O meu tormento
E a sua ousadia de não querer entender nada.
E ainda assim, fingir saber de tudo.
Canto por não sei.
Canto por que sinto.
E somente sentindo se pode viver.
Somente sentindo a causa tem razão.
Utilizo da palavra pra te dizer
Que apesar de tudo, sei que também
Ama a causa.
E por isso, terá o eterno da minha poesia,
Dedicada a você.
Salvo a poesia deste destino de eterno.
Escrevo pra te dizer que amo a causa.
E por isso desprezo aquilo que sinto
E calo aquilo que o peito teima em tentar dizer.
Amo a causa.
Não nego.
Ouço palavras infundadas e repito: Amo a causa.
E vejo o tormento do mundo
O meu tormento
E a sua ousadia de não querer entender nada.
E ainda assim, fingir saber de tudo.
Canto por não sei.
Canto por que sinto.
E somente sentindo se pode viver.
Somente sentindo a causa tem razão.
Utilizo da palavra pra te dizer
Que apesar de tudo, sei que também
Ama a causa.
E por isso, terá o eterno da minha poesia,
Dedicada a você.
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