E a rosas não cheiravam mais.
E a vertigem era demais pra se manter em pé.
E eu nem sentia mais a chuva.
E os beijos não aconteceram.
E o grito não saia mais.
E a morte tinha preguiça de me terminar.
E o copo não quebrava mais.
E o som não tocava.
E gasolina não era tão barata.
E não se vendia palavras-cruzadas.
E as pedras não pesavam mais que papel.
E seus olhos não produziam lágrimas.
E seus olhos não produziam lágrimas.
E minhas lágrimas não cessavam.
E os lenços acabaram.
E os lençóis rasgaram.
E a cama não fazia mais barulho.
E o sopro não fazia mais cócegas.
E os olhos já não enxergavam.
E a vida tinha preguiça de me continuar.
E tudo porque você disse SEMPRE e NUNCA
E tudo porque você não sabia que sempre e nunca era a mesma coisa.
4 comentários:
Amei o texto, Julinha!!!
Parece que foi escrito pra mim rs
beesos
'nunca e sempre são a mesma coisa'. foda.
e agora?
Na boa... De onde vc tira isso?
Vc tinha que publicar um livro...
Esse texto tá foda... nossa. É aquilo que às vezes fica entalado na garganta!
Te amo!
LINDO. amei amei amei.
perfeito para nunca e sempre.
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