terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Na aventura dos sentidos


É o gosto da tua mão na minha boca, calando aquilo que não preciso dizer.
É a sua barba no meu peito, arranhando delicadamente meu honesto coração.
São seus olhos e a nossa solidão dividida nesse universo castanho amendoado.
Tua voz sussurrando ao meu ouvido, dizendo algo desconexo que me excita.
É a nossa liberdade de sentir o que não faz sentido.

Eu estou só e você tem o meu olhar, a minha mão, e minha alma deserta.
Vem, amar. 
Ser. 
E sentir aquilo que só faz sentido sentido. 

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