É o gosto da tua mão na minha boca, calando aquilo que não
preciso dizer.
É a sua barba no meu peito, arranhando delicadamente meu honesto
coração.
São seus olhos e a nossa solidão dividida nesse universo
castanho amendoado.
Tua voz sussurrando ao meu ouvido, dizendo algo desconexo que
me excita.
É a nossa liberdade de sentir o que não faz sentido.
Eu estou só e você tem o meu olhar, a minha mão, e minha alma deserta.
Vem, amar.
Ser.
E sentir aquilo que só faz sentido sentido.
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