terça-feira, 30 de abril de 2013

Dá-me, meu amor


Dá-me, meu amor, teus olhos
Para que eu possa enxergar
Qualquer coisa que tu sabes
Qual é.
Dá-me tua mão e me leva
Para essa vida tão curta travestida
De infinita.

Dá-me tua voz, amor meu,
Para que eu possa cantar
A cantiga que soa mais
Doce ao teu ouvido.
Dá-me teus braços
Para que eu possa me envolver
Dos teus abraços e sereno,
Repousar no teu colo.

Aquele colo que eu não quero
Para mim, que é teu, somente teu
Aberto, ansioso, à espera
Do meu corpo quente e trêmulo
Puro, só seu. 

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