quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Liberdade!

'Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom!'
Achei que não era o meu, me enganei! Aprendi que o que vale a pena é o que eu quero que valha.
O meu cansaço sobre as coisas da minha vida era tentar por uma regra pra tudo, seguir alguns padrões. Daí, fiquei cansada de ser metade- eu, metade- sincera, metade-feliz. Eu quero tudo por completo, não quero me conhecer, ou ter uma profunda sabedoria sobre a vida e sempre dizer o certo na hora certa. Decidi que quero viver! Ser uma espectadora na vida das pessoas, e ser a protagonista da minha. Viver feliz ou triste, eu não sei, mas viver com certeza. Viver o EU, e se eu me cansar de mim, poder mudar a hora que quiser. Quero que o amor que sentem por mim seja consequência do meu amor, não uma conquista minha. Não quero conquistar ou seduzir ninguém, quero o natural, o casual. Uma doce vida, sem muitas regras e com muitos sonhos!
Afinal, sei que ainda quero muitas coisas, mas o que tenho hoje é o que preciso ter. Preciso porque quero. E quero porque preciso.
Só sei que não deixo mais passar nada! Vou fazer tudo o que me der na telha!

>De que vale ser daqui onde a vida é de sonhar? Liberdade!<

domingo, 30 de novembro de 2008

Janta!

Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
pode ser cruel a eternidade
eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer mas chega de insistir
caberá ao nosso amor por o que há de vir
pode ser a eternidade má
caminho em frente pra sentir saudade
Paper clips and crayons in my bed
everybody thinks that I'm sad
I take my ride in melodies and bees and birds
will hear my words
will be both us and you and them together
I can forget about myself trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
and please my day
I'll let you stay with me if you surrender

Marcelo Camelo e Mallu Magalhães!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Esse é só o começo do fim da nossa vida!

Prepara uma avenida que a gente vai passar!

Sem saber que o fim já vai chegar, nós reclamamos, brigamos, nos intrigamos, choramos e sofremos bastante. No meio do que eu chamaria de pior ano da minha vida, percebi o que de muito bom ele teve. Todas as risadas e as companhias que agoram se dispedem para uma nova fase da vida. Um novo começo, o que eu mais queria o ano inteiro. E agora chega o momento de dar tchau a tudo isso: aos livros, aos professores, as fórmulas, aos colegas turma. Eu pensei que sentiria um alívio absurdo, mas não. O "pior ano da minha vida" não foi o pior. Não é fácil escolher o que você vai fazer com o resto da sua vida, acho que não é bem isso que se faz no vestibular, mas é o que parece. E dá um medo!

Bom, agora estamos aqui, no finzinho!
Não sei se vamos conseguir o que esperavamos no começo no ano, mas vai ser da maneira que deveria ser. A nossa estrada é longa e esse só foi um pedaço dela.
Eu me lembro da Raquel falando que seria um ano difícil. Foi, não foi?
Mas pra mim o que importa agora são vocês, eu estou orgulhosa de mim e orgulhosa de vocês que estão se formando comigo, agora a gente pode ser Gari!!! Uhuull!!!

Obrigado por tudo galera, pelo apoio quando eu precisei, pelos esporros quando eu precisei, pelas músicas na sala de aula, pelas conversas pornográficas, pela campanha do Gabeira,pelas viagens(literais ou não), pelas risadas,pelas pérolas, pelos choros que muitas vezes não conseguimos controlar (né, Gabi e Lara).

Obrigado por fazer do pior ano da minha vida, o melhor, em muitos sentidos!

Vai ser díficil sem vocês!

Quero que todos semprem se lembrem do 3º ANO BAHIENSE BARRA 2008 e da M33!!
E os que não nos conheceram, saibam que existiam um monte de mongolóides loucos que viveram juntos da melhor maneira que conseguiram.

(post pra mais especial das gentes)

Amo vocês!!

>Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar<

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sobre estar só, eu sei..

De vez em quando, tenho a impressão de que não há ninguém. E mesmo que há, ninguém pode fazer nada.
Não acho que seja culpa de ninguém, talvez existam situações com as quais você não poderá contar com a ajuda de ninguém. Porque talvez você mesmo queira estar sozinho.
"Os amigos são a familia que nos permitiram escolher". Mas nem os amigos, nem a familia são a nossa alma, nem a nossa consciencia. Por isso, as vezes por mais que tentem nada podem fazer.
Ninguém é a força de ninguém. Somos nós mesmos que temos que tirar forças de nós próprios, por isso acho que às vezes é tão dificil ser forte.
Uma criança só aprende, de verdade, a andar quando dá o primeiro passo sozinha.
Mas antes disso tinha uma mão lá. Eu sempre agradeceria a mão que me segurou antes de eu dar o meu primeiro passo, e por mais que tenha me doído andar sozinha, eu penso que ela fez isso pro meu bem. E quando eu souber correr, andar pra tras, pular num pé, e fazer acrobacias, tenho quase certeza que ela vai voltar para darmos um passeio de mão dadas. E se mesmo depois de tudo ela não vier, eu já aprendi a andar sozinha.
Eu aprendi que minha força vem de dentro, e mesmo que não haja ninguém, eu consigo ser forte.
E mesmo que meus amigos e minha familia não consigam, eles tentam. Daí, eu vejo alguém. E percebo que o momento em que não vi ninguém, foi quando procurei o que sabia que não iria achar. Burra? Não, apenas cega!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Algumas coisas não deveriam mudar...

Aonde foi parar o respeito? Eu sei que respeito ao próximo não é uma coisa que vemos todo dia, mas na verdade, nem é desse respeito que estou falando. E sim, sobre o respeito com as pessoas que nos amam
e o direito que elas têm de recebê-lo.

Como alguém pode negar isso?? Não entendo, sinceramente, não entendo.

O caso mais conhecido é o término de uma relação.
Se uma pessoa ainda tá apaixonada pela outra, por que trata-la mal?
É uma grande burrice achar que amor deve ser medido pelo fato de duas pessoas sentirem a mesma coisa. E embora, o sentimento de uma tenha mudado, o amor, quando verdadeiro, pode até mudar, mas não acaba.
Por que se escolhe tratar mal ou ignorar?
Acredito que as pessoas que não tem respeito pelo sentimento dos outros, não tem pelos seus próprios sentimentos. Não consigo ver outra explicação.

Quando o assunto é uma mágoa, um ressentimento, eu até entendo o afastamento. É difícil manter o mesmo contato. Mas mesmo assim, nada é motivo para ignorar uma pessoa que te ama. É cruel.
Eu acho que pelo contrário, essas pessoas deveriam ser mais valorizadas. Independente da situação.

Se alguém ver algo de bom em você e te ama por isso, vá em frente, agradeça. Não é qualquer um que tem esse dom. Esse de amar e não pedir nada em troca.

Algumas coisas não devem mudar quando acaba uma relação. Uma delas é o respeito por todo o tempo vivido, todo amor dedicado.
A não ser que tenha passado por uma lobotomia, tudo isso ainda estará guardado no seu coração. E a lembrança carinhosa é a melhor expressão de que nada foi mentira.

Pense sempre porquê alguém te ama e trate esse amor com todo o respeito possível. Essa é melhor forma de retribuir.

>O amor é o triunfo da imaginação sobre a inteligência, é assim que é o amor. E é assim que eu te amo, sem entender nada, mas imaginando tudo<

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Se a vida é uma estrada, aonde vai levar a minha?
Acho que seria muito mais fácil se pudessemos saber qual é o ponto final da nossa caminhada. Ter o objetivo final, para não se perder no meio do caminho. Acho que então, a vida tá mais pra um mar que não tem um ponto final, um caminho. Nos perdemos na vida tão facilmente, sem ao menos perceber, que era pro outro lado que deveriamos ter ido. Se pudessemos saber antes seria tão mais fácil. Talvez deveriamos nos arrepender antes de fazer. Por que a vida tem que ser tão errada assim? Quem disse que tem que ser assim?
Vivemos ao acaso, em busca do acaso e para o acaso, esperando que este se compadeça e nos mostre um pouquinho do caminho. Que tolice da vida, não? Ela que acha que somos fortes o suficiente para encará-la sem ao menos uma bússula. Pensando que é fácil. Não VIDA, não é nada fácil não saber qual o caminho a ser seguido.
Só que é assim, não há estrelas nesse céu. O fortes apontam pra fé e remam, sem temer, sem fraquejar, sem reclamar. E mesmo enfretando fortes turbulências e tempestades, em algum momento eles encontram a calmaria.

O único presente do mar é o vento forte e as vezes a chance de se sentir forte. Eu não sei muito sobre o mar, mas eu sei que é assim por aqui. Também sei de como é importante na vida, não necessariamente ser forte, mas sim se sentir forte. Se medir ao menos uma vez, se encontrar ao menos uma vez na mais antiga condição humana. Enfrentar a escuridão e a morte sozinho, sem nada para ajudar além das suas mãos e da sua própria cabeça.

>E se o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado?<

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Logo que te vi, percebi em teu olhar um diferente desvio. O qual eu nunca tinha visto. Entendi as palavras que saiam da tua boca, mesmo que não fizessem algum sentido. O momento era imóvel, eu que tinha cordas vocais tão aguçadas, calei. Se entrepunha entre nós, naquele momento, um rio. Rio que me afoguei, e me morri. E suas flores, aquelas que você havia me prometido, não estavam lá. Minhas lágrimas, que não secaste, inundou-me. De repente, estava morta, embora parecesse viva para todos.

Decidi postar alguns dos textos que escrevo.

>Shanti, Shanti<

sábado, 2 de agosto de 2008

Além do que se vê...

O que é destino? E o que é circustância?

O que é fatalidade? E o que é fruto da atitude?

O que é vontade de Deus? E quais os verdadeiros limites da vontade humana?

O que podemos fazer? E o que não importa que façamos?



Em alguns momentos, me sinto em um profundo abismo de dúvidas e meu único desejo: um oráculo. Algo que respondesse minha perguntas com verdades, fossem elas boas ou não.

Nem todas as perguntas devem ser respondidas, suponho. Afinal, é a busca por respostas, nem sempre encontradas, que nos fazem ir adiante.

Contudo, não saber é uma coisa com a qual não sabemos lidar, pelo menos eu não sei.
Daí, vem a minha confusão. Sou aquariana e sei que uma caracteristica do meu signo é ser curioso.
Mas acredito que independente de ser ou não aquariana, a curiosidade é inerente ao ser humano, assim como o medo de desconhecido. Por isso, a todo tempo procuramos respostas para nossas perguntas.

O sentido da vida, por exemplo, é uma das perguntas mais discutidas pelo homem. Existe a resposta na religião. Penso, que é por isso que existe religião, para dar um conforto com respostas. Algumas pessoas, como eu, que não tem religião, começam a cair nesse abismo.

O que eu poderia fazer para mudar as coisas que eu quero e que não dependem somente de mim? Como saber se o que faço pode ou não mudar uma situação? Como driblar o destino?
Como saber se tudo que se cria se acaba? E o que vale ou não a pena?



>É preciso força pra perceber que a estrada vai além do que se vê<

domingo, 20 de julho de 2008

Tempo...

Fico pensando porquê do tempo passar tão depressa. Sinceramente, não sei. Existe um relatividade, talvez. Rapidez para alguns e a lentidão para outros. Não se pode culpar o tempo por não parar, e nem tampouco gostaria que parasse. Mas é que o tempo nunca espera. Ele, na verdade, só deixa as coisas mais longe, uma doce lembrança ou uma ferida dolorida. O tempo não é médico, não cura, e acho que até mesmo não faz esquecer. Os detalhes perdidos pelo tempo e as lacunas não preenchidas da nossa memória são só um jeito de não se apegar a algo que não existe mais. Por isso, esquecemos.

Não acredito que uma mente sã esqueça de verdade, só acho que ás vezes, até mesmo algo que lhe pareça bom, pode ser extremamente doloroso e por isso se escolhe não lembrar. Acho que a rapidez em que o tempo passa tem muito mais a ver com o que você está vivendo e o valor que dá a isso, do que com horas, minutos e dias. Se pudessemos talvez controlar o tempo, poderiamos voltar e ir aos nossos melhores dias e trazê-los de volta. Os dias que passaram rápido.

E se pudessemos ver além do dia de hoje? Ainda não decidi se eu acredito em alguém que possa prever o futuro. Fico um pouco confusa com isso. Alguns sentimentos e pressentimentos.
Essa idéia me parece pouco paradoxal. Como poderiamos saber de algo que aconteceria? Ou que possa tá acontecendo e ainda vai se revelar. Se o tempo é tão cuidadoso em não nos deixar tomar as decisões por ele, por que então alguém poderia saber o que ele planeja?

Talvez Deus seja o tempo. Ou o contrário. A ferocidade com que o tempo muda nossas vidas, não tem outra explicação se não o fato dele ser onipotente. Não se pode controlar as horas, os segundos, o tic tac. Capitão Gancho não é um vilão, é só como todos nós, alguém que teme o tempo. E o motivo de ser contra Peter Pan, inveja de não poder parar no tempo.
A angústia que tenho em relação ao tempo é reflexo do meu medo pelo desconhecido, o futuro.
E o que me resta é esperar a piedade do tempo.

>E se eu fosse o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado<

quarta-feira, 16 de julho de 2008

E por ai vai...


Um passeio na floresta da Tijuca, um pôr-do-sol na praia da macumba e muitos pensamentos.

Ouvi Los Hermanos, respirei um ar puro e então pudi rever algumas coisas que andam atormentando minha cabeça.


Minha incontentação com tudo que é errado não vem de criação, nem de algo que vivi, nem de nada disso. Vem apenas do meu desejo de mudar o que não posso, de não conseguir fazer algumas pessoas me ouvirem, e até mesmo de não conseguir mudar certas coisas em mim.
Vejo algumas vezes que nada faço pra mudar, porque as vezes que tento não me parecem válidas. Pensando hoje, percebi que as coisas só não são válidas quando não queremos assim. Pensamos sempre: de que adianta falar? por que ser diferente? tentar de novo?
Sempre pensamos que há um limite pra persistência. Mas quem é que dita esse limite?
Será, realmente, que somos nós próprios que ditamos até onde devemos ir? Eu prefiro ignorar tantas vezes os fatos que me cercam com medo de ver alguma coisa que me machuque. E assim vou deixando que essas coisas vão ditando meu limite.


Eu não tenho todas as respostas das minhas perguntas, nem todos os antídotos pras minhas doenças. Mas a minha busca por tudo que quero ainda é muito pequena. Percebi isso hoje.
Talvez eu deixe meus medos me dominarem e assim vou perdendo as chances que me aparecem. Não vejo nenhum problema em dar a cara a tapa. Talvez, se as pessoas começassem a se expor um pouco mais e darem suas caras a tapa não haveria tanta dor. Existiria mais respeito pelo sofrimento do outro, as pessoas veriam suas dores refletidas na vidas de outras pessoas e veriamos que não somos tão diferentes assim.


Depois, pensando melhor, vi que sim, eu dou bastante a minha cara a tapa. E os que eu levei me fizeram melhor hoje. Talvez por perder muita coisa, ganhei outras maiores ainda. E estas são MINHAS, não foi niguém que me deu, eu conquistei. Como? Nem me pergunte. Acho que talvez a coragem seja um de meus dons. Meu medo só me faz ter pé no chão e minha coragem, a cabeça nos ares. Minha coragem é feita de todos os medos que não quero ter. E muito provavelmente, pelo que eu mais temia ter acontecido. Me vi, então, de uma nova maneira. Mais forte, menos medrosa e até um pouco mais cautelosa. Mas como diria Vinícius: Quem já passou por essa vida e não viveu pode ser mais, mas sabe menos do que eu.


Talvez um dia só seu, no meio do nada com um contato com tudo que realmente importa faça a cabeça ficar no lugar. Meu conselho: pegue um dia, ou uma tarde e vá pra um parque, uma floresta sozinho, leve um Ipod, mp3 essas coisas, escute sua banda preferida. Beba água, ande no meio do mato e não tenha medo de nenhum bicho. Entra em contato mesmo com a natureza. 100% de certeza de que você não vai sair de lá como entrou.

FILME RECOMENDADO: Na Netureza Selvagem.


>Os dias que me vejo só são os dias que me encontro mais<

terça-feira, 15 de julho de 2008

Havia...

Havia a embriaguez de andarmos juntos e toda nossa distração. Não sei ao certo se já ficamos sóbrios, ou se foi apenas um de nós que viu a realidade. A realidade que dói em apenas um.
Os dias foram passando e acabou que os dois ficaram sóbrios. Um sabe que a embriaguez era doce, era feliz. O outro prefere viver sóbrio, talvez mesmo até amargo, sem saber que o que deveria era continuar bebendo para de distrair. Parece até que um é mais inteligente que o outro. Ou talvez o outro veja algo que o primeiro não viu antes. Nunca houve dois corações tão abertos, nem duas mentes tão parecidas, pensei. Mas que corações seriam esses? Apenas conheço um. E deste posso falar sem dúvida, que não tinha dúvida em querer viver embriagado.

Acabou que um Coração cedeu, decidiu viver a amargura e a melancolia de viver sóbrio. Decidiu dançar a música do outro mesmo que essa não fizesse o menor sentido, mesmo que dançasse sozinho, preferiu. Não quisera discordar, nem argumentar mais. O Coração já estava cançado e nem inteiro estava mais . Era como se o outro coração tivesse levado consigo grande parte deste, e este preferiu aceitar. O coração sofreu, e chorou, e nem sabe mais se algum dia poderá ser o mesmo. Era como se todas as suas artérias tivessem sido danificadas, suas veias entupidas e um prolapso na vávula mitral tivesse lhe ocorrido. O Coração sentiu-se abatido, sozinho. E sem mais seu outro coração pra cuidar dele. Era como se ele perdesse alguma de suas funções.

Ainda assim, ele preferiu ver o outro Coração bem. Era mais fácil lidar com seu silêncio. E embora o Coração fosse curioso, preferiu não saber. Para ele o que bastava era a lembrança, as mãos dadas, os risos, as noites, as manhãs, as tardes, a companhia e tudo que tivera vivido com o outro Coração. Não importava o que o outro era agora, e sim o Coração que ele carregava com tanto carinho, aquele que ele conheceu, ou pensou ter conhecido. Agora o Coração vive sóbrio, esperando um novo Coração para se embriagar.

Inspirado no texto de Clarice Lispector, Por Não Estarem Distraídos.



>Tudo, tudo por não estarem mais distraídos<

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Diz que Deus dará...

E se Deus negar?
Eu não vou viver a Deus dará. Dizem que as coisas quando pedidas com fé são atentidas. Eu não vou duvidar que Deus não negará. Não vê Deus negando toda hora? E a fé fica abalada. Se esperar pra ver o que Deus dará, pode ser que nada ganhe. Quem espera nunca alcança.
O que deve ser será? Como sabarei se o que aconteceu era pra acontecer? Se era um plano divido? E se você pede uma coisa a Deus e Ele dá outra? Ou não dá nada?

Não vivo pensando que é o que Deus quer. Sou eu que não fui capaz de fazer alguma coisa ou as outras pessoas atrapalharam a minha vida. Deus dá e Deus tira. Mas, me canso ao ver que tudo é culpa de Deus ou do Diabo ou do Destino ou de sei-lá-mais-o-que. É inegável a existência de uma força superior. Só que nem tudo é porque uma força superior quis. Pessoas têm limitações e a culpa é delas de não conseguirem ir além. Aceita a culpa, simples. E deixa Deus em paz!

>Devagar é que não se vai longe<

domingo, 13 de julho de 2008

Injustiças devem ser reparadas...

Sempre penso que errar não é tão ruim assim. Os erros nos fazem crescer e amadurecer. Assim vamos nos conhecendo. Mas há um limite. Quando seu erro machuca uma pessoa o certo é pedir desculpas. O problema é que isso não acontece na frequencia que deveria. E o pior de tudo é ser injusto com alguém e não dar o menor valor pra isso.

Bom, isso veio a minha cabeça por várias razões. A mágoa que sinto de algumas pessoas pelas injustiças cometidas comigo, pelo meu medo de ser injusta com os outros. Tenho um professor que me mostrou que as pessoas não são cegas assim. E que sim, pedir desculpas é uma atitude de pessoas grandiosas. Somente os grandes, tem a coragem de assumir um erro a uma pessoa supostamente em posição inferior. Não que um aluno esteja em posição inferior, mas sim o erro poderia ter sido ignorado pelo professor. Não importa quem seja, qualquer ser humano tem o direito de errar, um aprendiz ou um mestre.

Existe também um outro lado: as pessoas que não perdoam. Quem tem o direito de não perdoar? Quem é maior ou melhor? Não existe nada disso. Nunca poderemos entender completamente os motivos que levaram certa pessoa a fazer certa coisa que nos magoaram. Então, não se pode julgar. "Eu não faria isso". Sim, VOCÊ não faria. Mas as pessoas têm pensamentos diferentes. E se o que você faria fosse exatamente o que o outro não faria? Por isso, não se deve julgar e sim perdoar. A Bíblia fala disso num modo de demonstrar amor ao próximo. Mas, na verdade, é somente uma questão de consciência. De olhar os dois lados de uma situação.
Pegue um objeto e coloque na sua frente, teoriacamente você olharia de 360 ângulos diferentes e veria partes diferentes. É a mesma coisa, se você não pode ver todos os lados, não pode julgar.

> Não leve julgamento às coisas que observa, apenas testemunhe<

Um pouco de mim...

Penso, logo existo! Não se conhece uma pessoa antes que esta mostre seus pensamentos, suas crenças. Bom, penso que o amor é a força mais poderosa do mundo e que só com amor pode se fazer mudanças. Acredito que compaixão seja um sentimento de pessoas fortes. Percebo que no mundo há, com certeza, um número muito maior de pessoas boas do que de pessoas más. Não acredito na política atual. E na minha cabeça, individualismo é o grande mal da sociedade, egoísmo é o pior defeito do ser humano e o julgamento excessivo impede de aprendermos coisas novas. Não tenho religião, acredito em todas. Gandhi fala que as religiões são caminhos diferentes convergindo para um mesmo ponto, procuro me basear nisso. Acredito na família e em tudo que ela representa. Pra mim, a amizade é o bem mais precioso. E a felicidade está dentro de nós, e a busca por ela é o auto-conhecimento! Acredito e desacredito o tempo inteiro. Não acredito que exista uma verdade absoluta, por isso, estou sempre disposta a mudar de conceitos.

Escreverei sempre que puder. Prometo que colocarei coisas interessantes!

>A minha essência saúda sua essência. O Deus que habita em mim é o mesmo que habita em você<